Cavalo Andaluz, Diego Velázquez. Imagem: Wikimedia.

A formosura e a ligeireza do cavalo Hispânico é tanta que poderia ser chamado Filho do Vento

Isso dizia Aristóteles no ano 384aC em seu livro “História dos Animais”. As citações históricas somadas formariam um capítulo à parte.

Dentre elas, o geógrafo grego Stabon, no ano de 50 aC, escreveu que na Hispânia os cavalos nascem pretos ou castanhos, tornando-se cinzentos e depois brancos.

Cervantes, em sua obra “Dom Quixote” disse ser Córdoba a cidade dos melhores cavalos do mundo e Velasquez e Goya pintaram o cavalo Andaluz em suas obras mais famosas, hoje conservadas no Museu do Prado, em Madrid.

Há outras citações históricas, como, por exemplo, a que David pintou: um magnífico quadro de Napoleão passando pelos Alpes, cavalgando um magnífico corcel Andaluz, obra atualmente exposta no Museu de Viena,

Verner também pintou Napoleão montado em seu Andaluz, observando o movimento de suas tropas do alto das colinas, no ataque à Viena.

No século XVI, Salomon de la Broue, cavalariço de Henrique o Grande, em seu livro “A Cavalaria Francesa” (1593), escreveu: “Comparando os melhores cavalos entre si, coloco em primeiro lugar o Andaluz, como o mais famoso e mais digno de ser montado por um Rei”.

Algo parecido dizia o Duque de Newcastle (1592-1676), sobre preposto de Carlos II, em seu tratado de equitação.

Outros autores franceses, como Henrique & Prevost, no compêndio “L’équitation: um art, une passion se pronunciaram sobre o Cavalo Andaluz.

Transcrito do livro “O Romance da Raça”, de Ricardo Casiuch