O gato, como todos os felinos, é um animal estóico, ou seja, resignado e conformado diante da dor, característica que faz parte do seu mecanismo de defesa.
Ele fica impassível, imperturbável, diante do sofrimento.
Os felinos sabem por instinto que se demonstrarem fraqueza estarão facilitando a vida dos seus predadores. Então, eles agüentam firme, sem reclamar, geralmente encolhidos num canto, sem gemer. E isso torna difícil para o proprietário reparar que algo de errado está acontecendo com seu animal e, conseqüentemente, retarda a ida ao veterinário.
Na sua origem, a palavra estoicismo denominava uma doutrina, fundada por Zenão de Cicio (335-264 aC), que posteriormente diversos filósofos de diferentes períodos históricos desenvolveram com as características de eliminação das paixões e a resignação ao destino. Essas eram consideradas qualidades importantes dos sábios e uma filosofia que influenciou muito a ética cristã.
Diferentemente dos cães, que facilmente demonstram estar sofrendo, latem e reclamam quase que pedindo socorro, os gatos ficam na deles, quietos, encorujados, sem comer nem beber, apenas, eventualmente, lambendo uma ferida.
Para preservar a saúde e o bem estar do seu gato, é preciso ficar atento. O menor sinal de modificação do comportamento pode significar doença, da mais simples a mais grave.