Se você gosta de gato, em sua próxima viagem à Europa não deixe de visitar a sala com esculturas de animais do Museu do Vaticano onde estão excelentes trabalhos feitos em mármore e bronze.
No Museu de Madri há uma bela tela do pintor flamengo Paul de Vos que morreu em 1697: “Combate de gatos numa cozinha”.
Paul de Vos era um especialista da época do Renascimento em pintar animais e não apenas gatos. Ele foi um dos seguidores do grande pintor Rubens, também flamengo. Rubens, que criou o gênero “Cenas de caça” e que, além de genial era uma “máquina de pintar”, tendo deixado ao morrer mais de dois mil quadros.
Na Pinacoteca de Munique, na Alemanha, você poderá admirar dois trabalhos famosos: “Combate de gato com cão”, de autoria do parisiense François Basan, produtor de gravuras, que faleceu aos 74 anos, em 1797 (era filho de um comerciante de vinho), e “Concerto de gatos e macacos”, do pintor flamengo David Teniers, “O moço” (1610-1690).
Basan tem obras espalhadas por museus do mundo todo, incluindo Estados Unidos, Finlândia, Escócia e Rússia.
David Teniers, “O moço”, era filho do também pintor, David Teniers, “O velho” que tem obras em museus importantes da Espanha, Rússia, Holanda, Reino Unido, Alemanha e Áustria.
A Pinacoteca de Munique e o Museu do Vaticano são apenas exemplos de museus que mantêm em seus acervos pinturas e esculturas de gatos, que, por sua elegância, independência e porte majestoso, há muitos séculos são admirados e servem de inspiração para artistas das mais variadas regiões, tendências e culturas.