A tranqüilidade serena do tigre que encara o repórter, em foto de Nury Leal, não diminui o interesse pelos simpáticos, alegres, inteligentes e atentos lêmures de cauda anelada que, como os demais animais do Bioparco di Roma gozam de muita liberdade em espaços tecnicamente projetados para cada espécie e muito bem tratados. Nada de jaulas.

Muito exibidos também são as focas que param suas piruetas no lago para observar os visitantes, com um olhar esperto.

A girafa tem uma anatomia muito particular, principalmente no que se refere ao sistema circulatório capaz de mandar sangue para a cabeça percorrendo todo o comprido pescoço e evitando uma congestão quando ela abaixa a cabeça para pastar, o complemento do que come nas alturas. Esse grande pescoço também serve de arma – assim como os pequenos chifres, na luta contra os adversários da mesma espécie.

O hipopótamo, pesando toneladas, bem alimentado e com seu lago particular parece que não está nem aí para o repórter fotográfico.

A coruja branca é um animal incomum.

Dezenas de pavões, exibidos como sempre, circulam livremente pelo Parque e como se a sua beleza não bastasse vivem gritando para chamar mais ainda a atenção.

Os camelos, com suas duas corcovas, diferentemente dos dromedários, que têm apenas uma, não estão em seus melhores dias. Além do característico andar “desencontrado” ainda estão na muda para enfrentar o verão europeu que se aproxima.

O cisne branco, símbolo da Marinha Brasileira, têm espaço de sobra para nadar.

O mandril, com seu característico derrière vermelho para atrair as fêmeas, não faz amizades com facilidade.

O elefante, com suas orelhas “pequenas” é indiano e difere do seu colega africano com orelhas enormes para abanando espantar o calor da região. Além de bastante espaço, dispõe de brinquedos para reduzir o estresse.

As zebras, além do “desenho” caprichado não chamam muito a atenção por alguma característica especial.

Os números

Inauguração:  05 de janeiro de 1911
Coordenadas: 41º 55’03 N   12’ 29’07 E
Área: 17 ha
Número de animais: 1,114
Número de espécies: 222
Visitantes por ano: 780.057 (2008) Tendência crescente.

História

“O zoológico foi concebido em 1908 para abrigar espécies exóticas de animais para exibição”. Ao contrário de outros zoológicos da época que visavam principalmente estudos científicos, Bioparco di Roma, foi projetado para entretenimento e diversão do povo. “No início, cobria 12 hectares de área na parte norte da propriedade da Vila Borguese”.

Educação

Caminhando pelo Parque, nota-se em todos os detalhes, uma preocupação permanente em chamar a atenção dos visitantes para a importância de preservar a natureza.

Conforto

O Bioparque também oferece conforto e facilidades para os visitantes de todas as idades, inclusive um trenzinho para quem não quer ou não pode caminhar pelas longas e bem tratadas ruas internas.

Restaurantes, bares, lojas, toaletes e locais de descanso garantem o conforto do visitante.