Dados levantados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla) revelaram que a produção mundial de leite de vaca aumentou 3,3% no primeiro trimestre de 2020 se considerado o mesmo período do ano anterior. Para chegar a esses números, foram selecionados os principais países produtores, que representam cerca de 60% da produção mundial. Estados Unidos e União Europeia, com 2,9% e 2,6%, respectivamente, foram os que tiveram maior crescimento, impulsionados pela grande participação, tanto na produção quanto na comercialização de lácteos internacional.
Diante do cenário atual, ambos enfrentam o desafio em relação ao excesso de produção e à busca de alternativas para reduzir o impacto dos subsídios diretos aos produtores e indústrias e da ajuda direta para o armazenamento privado de produtos (em especial leite em pó desnatado e manteiga), além de incentivos para a redução voluntária de produção, o abastecimento de bancos de alimentos e medidas extremas como o descarte de leite.
Além dos problemas causados pelo Covid-19 e as incertezas sobre o mercado global de lácteos, outras variáveis afetam a demanda e o preço mundial dos lácteos, como, o petróleo e a relação euro/dólar, que caíram de forma acentuada nos últimos meses.