As exposições representam, antes de tudo, uma ótima oportunidade para as pessoas que gostam do assunto se encontrarem.
As exposições de beleza, no caso dos cães, são chamadas de “exposições cinófilas”. Delas participam criadores com canis registrados nas associações do ramo. E nelas são escolhidos os melhores cães das diferentes raças.
Existem exposições estaduais, nacionais e internacionais, organizadas por entidades oficiais. Só podem participar das exposições, animais com pedigree.
Existem também exposições de adestramento e de agility. Nestes, mesmo os animais sem raça definida podem participar. No agility eles mostram suas habilidades, como andar junto do dono, sem guia, saltar obstáculos, passar por túneis, subir e descer gangorras, saltar arcos, subir escadas, etc…
Nas exposições existem juízes especialistas que comparam o animal (aparência, comportamento, etc…) que está sendo julgado com o padrão da raça correspondente. O que estiver mais próximo do padrão será o premiado. Mas a simples aparência do animal não certifica determinada raça. Esta depende do pedigree, da documentação que atesta a origem do animal.
Para cruzar um cão de determinada raça, quando a intenção é a produção de crias registráveis, e, portanto de maior valor, é necessário que ele tenha pedigree, e também as características externas da raça, como: pelagem, formato da cabeça, altura, e várias outras.
Um Dogue Alemão, também chamado Dinamarquês, por exemplo, pode ter a pelagem cinza e receber um pedigree no caso de ser de raça pura, mas sendo cinza, que não é a cor aceita dessa raça, ele nunca será premiado numa exposição. Para efeito de reprodução ele não tem valor, o que não significa que não seja um ótimo cão de companhia.