Na Índia, que é a sua origem, o pavão já foi considerado animal sagrado. Quem matasse um, poderia ser condenado à morte.
É uma ave ornamental de grande prestígio, encontrada na maioria dos jardins zoológicos do mundo.
Emite um som característico que anuncia a sua presença.
O macho é muito mais bonito do que a fêmea, que ele procura cativar abrindo o seu leque, que é deslumbrante e que pode ter até dois metros de comprimento. Ela, como é regra nas fêmeas de todas as espécies de aves, é discreta e tem cores menos vivas como mecanismo de defesa para não denunciar sua presença no ninho.
Quem tem um sítio pode ter um pavão, mas apenas um macho porque eles são muito territorialistas e, se sentirem o seu território invadido, lutarão até a morte para protegê-lo.
Se o leitor quiser manter um casal no sítio ou fazenda deverá estar prevenido para o fato de o macho fazer um barulhão danado, 24 horas por dia, durante seu complicado ritual de acasalamento.
O pavão é da mesma família do faisão (Phasianidae). Ele se alimenta de insetos, de outros invertebrados de pequeno porte e também de folhas, de sementes e até de pétalas de flores. Em cativeiro, o alimento básico é a ração de galinha.
A fêmea põe de quatro a sete ovos por ano e os pintinhos nascem após 28 dias, durante os quais ela permanece chocando.
No Brasil e em outros países da América do Sul, existe uma espécie rara de pavão chamada Michalick, que tem plumagem loura e é muito valorizada tanto por sua beleza como pela raridade. É uma espécie em extinção.