Uma pesquisa desenvolvida na Universidade estadual da Paraíba (UEPB) apresentou uma nova possibilidade para a criação de suínos em regiões do Semiárido. Aplicada, na cidade de Catolé do Rocha, a pesquisa teve como objetivo o desenvolvimento de uma nova técnica sobre o uso da palma forrageira na produção do farelo, para que ela possa substituir parcialmente o milho, barateando o processo de alimentação de suínos., sem prejuízos para esses animais.

Os resultados demonstraram que a substituição do milho pelo farelo de palma Orelha de Elefante até o nível estudado (30%) não afetou o consumo de ração (1,70 kg/dia), além de apresentar ganho de peso médio diário de 640 gramas por dia, ganho de peso total de 26,88 kg e a conversão alimentar (transformação da ração consumida em peso corporal) em 2,37 kg de ração por quilo de peso ganho.

Assim, a pesquisa apontou que, em regiões onde a palma forrageira é cultivada, a sua utilização na forma de farelo pode ser uma alternativa viável, podendo compor a dieta dos suínos em substituição parcial ao milho sem prejuízo para o desempenho desses animais.
Presença marcante no Semiárido brasileiro, a palma forrageira é rica em água e carboidratos (energia). Após desidratada e triturada para produção do farelo, ela pode substituir parcialmente o milho, reduzindo o custo de produção de suínos.

Além de ser uma opção para a agricultura de base familiar, o cultivo da palma forrageira é imprescindível para manutenção dos rebanhos, podendo também ser utilizada como alimento energético para os suínos.

Foto: Givaldo Cavalcanti