A produção de peixes pode ser realizada de diferentes maneiras, seja em viveiros escavados, tanques-rede, sistemas de recirculação de água, e até mesmo em sistemas integrados com cultivo de vegetais ou outros organismos aquáticos. Contudo, existe um ponto crucial para o sucesso da atividade que deve ser observado em qualquer cenário: a qualidade da água de cultivo.

Isso porque, como explica o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Thiago Freato, é da água que o peixe retira oxigênio e, inclusive, alguns nutrientes. Dessa forma, as características do meio são capazes de definir a qualidade da respiração, nutrição, excreção de compostos metabólicos, saúde e o bom desempenho produtivo dos peixes.

Ainda de acordo com Thiago Freato, para garantir uma boa qualidade da água é necessário monitorar aspectos físicos e químicos. Entre os aspectos físicos estão temperatura, cor e turbidez. Já os aspectos químicos incluem pH, oxigênio dissolvido, dureza, alcalinidade, condutividade elétrica e concentração de compostos tóxicos, como amônia e nitrito.

“O monitoramento rotineiro desses aspectos pode ser realizado por meio de equipamentos digitais; como oxímetros e peagâmetros; ou kits colorimétricos. A aquisição desses equipamentos ou kits varia de acordo com a capacidade de investimento do produtor e do porte da piscicultura. Mesmo entre equipamentos digitais existem alguns mais caros e outros mais acessíveis”, explica Thiago.

Fonte: Epamig
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