Pesquisas realizadas em parceria com a Embrapa Meio Ambiente, na Apta Regional do Leste Paulista, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, em Monte Alegre do Sul, SP, atestam que a piscicultura paulista avançou 4,9% e mantém curva de crescimento.
Os trabalhos avaliaram os efeitos da densidade de estocagem, frequência alimentar, diferentes linhagens de tilápia e percentual de proteína bruta na qualidade da água e no desempenho zootécnico.
De acordo com a publicação Manejos de tilápia em tanques-rede em represa rural do leste paulista: estudo de caso, disponibilizada pela Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) a produção de tilápia, em tanques-rede, em represas rurais da região leste do Estado de São Paulo, vem se firmando como uma atividade promissora para aumentar a renda dos produtores.
Para o presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros, a alimentação é essencial para o desenvolvimento sustentável dessa atividade. “Nossa cadeia produtiva é qualificada, tecnificada e preocupada com a saúde alimentar da sociedade”, destaca o executivo.
Na produção de tilápia em tanques-rede, as seguintes Boas Práticas de Manejo são recomendadas: o uso de tilápia proveniente de linhagens melhoradas geneticamente, estocagem entre 100 e 150 peixes/m3 (produtividade média de 70kg/m3 ), alimentada com ração comercial, contendo 32% de proteína bruta, fornecida duas vezes ao dia e durante sete dias da semana, obtendo-se, assim, melhor ganho de peso e biomassa final.
“A produção é feita em ambiente controlado e o cuidado com a sanidade é muito rígido, para garantir a segurança e oferecer alimentos saudáveis para os consumidores”, afirma o presidente da Peixe BR salientando o valor nutricional dos peixes de cultivo nacional, como a tilápia e tambaqui.