O estudo, que resultou na invenção da vacina (já patenteada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial), foi realizado por um grupo de pesquisadores dos Departamentos de Tecnologia e Medicina Veterinária Preventiva e Patologia Veterinária da  Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (UNESP), em São Paulo.

Para chegar ao medicamento os pesquisadores partiram do fato de  que a  mastite  é uma das principais doenças do gado leiteiro, pois  atinge cerca  de 38% do rebanho brasileiro, ocasionando uma perda de 12 a 15% da produção leiteira. Na maioria das vezes, a mastite bovina a está relacionada a contaminações por bactérias, mas também pode ocorrer devido a fungos, algas ou leveduras, entre outros fatores

É caracterizada pela inflamação da glândula mamária (foto), que pode ser de origem infecciosa (contagiosa) ou não (ambiental). Essa enfermidade pode ser dividida, de acordo com sua sintomatologia, em clínica e subclínica. A mastite clinica é caracterizada por sintomas inflamatórios, com alterações no úbere (calor local, inflamação, dor e rubor) além de alterações no leite (mudança de cor, presença de grumos e coágulos de sangue).

Já a mastite subclínica não apresenta sintomatologia visível, porém pode ser detectada pelo teste “California Mastitis Test” ou CMT como é comumente conhecido; além disso, pode ser realizada a contagem de células somáticas (CCS) para sua detecção. Apesar de não ter sintomatologia visível, a mastite subclínica acarreta alterações no leite, diminuindo sua qualidade e queda na produção.

Fonte: UNESP