O estudo que resultou na vacina teve início há cerca de dois anos e é fruto da colaboração entre os Departamentos de Tecnologia e Medicina Veterinária Preventiva e Patologia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (UNESP).
A mastite bovina é uma das principais doenças do gado leiteiro, causando grandes prejuízos econômicos. É caracterizada pela inflamação da glândula mamária ou úbere (ver foto), que pode ser de origem infecciosa (contagiosa) ou não (ambiental).
Essa enfermidade pode ser dividida, de acordo com sua sintomatologia, em clínica e subclínica. A mastite clínica é caracterizada por sintomas inflamatórios, com alterações no úbere (calor local, inflamação, dor e rubor), além de alterações no leite (mudança de cor, presença de grumos e coágulos de sangue).
A mastite subclínica não apresenta sintomatologia visível, porém pode ser detectada pelo teste “Califórnia Mastitis Test” ou CMT, como é comumente conhecido; além disso, pode ser realizada a contagem de células somáticas (CCS) para sua detecção.
Apesar de não ter sintomatologia visível, a mastite subclínica acarreta alterações no leite, diminuindo sua qualidade e queda na produção.
Fonte: UNESP