Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), conseguiram, com sucesso, substituir o urucum, tradicional corante usado na produção do queijo prato, por luteína, um corante com propriedades antioxidantes que ajuda na prevenção de doenças dos olhos.
Entre essas doenças destacam-se a catarata e a degeneração macular, as quais podem causar perda da visão.
A pesquisa que resultou no queijo foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). Durante três anos, os pesquisadores fabricaram o queijo prato com luteína e realizaram análises para verificar o grau de absorção da substância no queijo, a composição e a textura e comprovaram que a luteína não altera as características do produto final, como cor e sabor.
A luteína, extraída de flores da calêndula, é dotada de pigmentação amarela e não é sintetizada pelo organismo humano; por isso, é necessário que seja suprido por meio de alimentos que possuem aquela substância, como milho, laranja e abóbora.
Fonte: Epamig.