Há cinco milhões de anos, os ancestrais do cavalo atual, eram do tamanho de um cão de porte médio,e tinham dedos, que, com a evolução ,se transformaram em cascos.
Os cavalos foram adaptados para correr e escapar dos predadores. E eles têm uma característica especial: conseguem dormir em pé.
O processo de domesticação é muito antigo: desde 3.000 aC. Os domesticados que vivem soltos na natureza são considerados “selvagens”, o que não corresponde à verdade, uma vez que os verdadeiros selvagens são aqueles animais que nunca foram domesticados. A única espécie de cavalo verdadeiramente selvagem é o Przewalski, em vias de extinção.
Atualmente existem mais de 300 raças de cavalos, divididas em três categorias principais: “sangue quente” que são os rápidos e resistentes; “sangue frio”, os de tração, e “sangue morno”, que é o resultado do cruzamento dos dois, e que são os cavalos de hipismo.
Não é impossível que um cavalo viva até 40 anos. O recorde foi de um animal do século XIX – o “Old Billy” – que morreu com 62 anos.
Mas a média de vida de um cavalo bem tratado é de 25 a 30 anos.
O cavalo é considerado adulto aos cinco anos de idade, mas o processo de domesticação costuma acontecer entre o segundo e o quarto ano de vida.
A interação entre os humanos e os cavalos é antiga e muito variada, indo do transporte, do esporte, das antigas guerras, da tração, das atividades policiais (até os dias atuais); das exibições, da agricultura, até como auxiliares na terapia de determinadas doenças.
Apesar do grande desenvolvimento de equipamentos mecânicos usados na agricultura, os cavalos ainda desempenham um papel importante nas diversas fases do processo produtivo, e uma das razões é que eles são capazes de trabalhar em terrenos impróprios para as máquinas.