A inseminação artificial é uma biotecnologia importante para melhorar o desempenho da pecuária. No Brasil, mais de oito milhões de vacas são inseminadas ao ano, ou seja, ficam prenhas a partir da administração do uso do sêmen congelado do touro introduzido na vagina da fêmea.

A fim de aumentar a eficiência reprodutiva dos rebanhos bovinos, uma pesquisa do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, mostra que é possível reduzir para 22 dias o intervalo entre inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Até então, o prazo era de 40 dias.

A inseminação artificial em tempo fixo, batizada com a sigla IATF, é o método mais utilizado para facilitar o manejo do gado nas últimas décadas, porque elimina a necessidade de monitorar o cio da vaca. O método usa hormônios que induzem a ovulação da vaca e possibilita a inseminação em dia programado.

Ele permite inseminar um grande número de fêmeas em um mesmo dia, sem a observação de cio.

“Se antes era possível realizar três inseminações em tempo fixo em um intervalo de 80 dias, o estudo mostra  que agora é possível reduzir esse intervalo para 44 dias”, explica o pesquisador José Nélio de Sousa Sales.

Fonte: UFLA