O Grupo Técnico de Sanidade Animal da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na terça (12), em Brasília, para discutir ações que visam o fortalecimento da defesa sanitária animal do Brasil.
O coordenador do GT de Sanidade, Maurício Saito, expôs como o setor produtivo está contribuindo para atender o Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa, que estabelece diretrizes para garantir o status de país livre de aftosa sem vacinação até 2023.
“Será um marco para a pecuária brasileira alcançar novos mercados por meio do reconhecimento internacional da nossa capacidade de defesa sanitária”, afirmou.
Saito, que também é presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), apresentou números que demonstram o potencial crescimento da pecuária brasileira.
“A perspectiva é que 2019 alcance a exportação de 2,4 milhões toneladas de carcaças bovinas. A expectativa é que esse número ultrapasse 2,7 milhões de toneladas de carcaças já no próximo ano”, destacou.
A segurança alimentar foi outro ponto destacado no GT de Sanidade. “O aumento de produtividade e boas práticas para a manutenção de rebanho demonstram que os produtores rurais brasileiros adotam tecnologias para aumentar a eficiência produtiva e garantir a segurança alimentar”, observou Saito.
Durante a reunião, também foi debatida a criação de Fundos de Defesa Sanitária Privados. “Esse é um dos requisitos do PNEFA e uma medida para demonstramos eficiência no combate caso haja uma ocorrência dentro do estado”.
Recentemente, a CNA visitou Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná para conhecer o funcionamento dos fundos de defesa sanitária animal destes estados.
Assessoria de Comunicação CNA