O encontro ocorreu na capital paulista e vem ao encontro da necessidade de implantação de uma cultura do seguro rural mais disseminada, visando à gestão de riscos agropecuários de forma mais atrativa para o produtor. A reunião contou com especialistas de três seguradoras que se mostraram bastante abertos e interessados na modelagem de novos produtos de seguro voltados às necessidades do produtor de leite brasileiro.
Para o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, que conduziu a reunião, o debate teve como principal ponto o fomento à criação de novos produtos de seguro, a viabilização de um maior aporte de recursos por parte do governo e apoio à divulgação dessa importante ferramenta de mitigação de riscos.
“Fomos com o intuito de propor produtos ligados à garantia de renda ao produtor, além de modelos de produtos de seguro relacionados ao faturamento e a possíveis perdas de produtividade de áreas de pastagens e de garantias de margem com base em uma relação de troca entre leite e milho/soja”, explicou.
Para a corretora de seguros Karem Matieli, o seguro pecuário hoje é uma garantia necessária para que o produtor continue investindo na produção sem incorrer em riscos como o da morte de animais, por exemplo. A ideia é manter o produtor resguardado e competitivo no agronegócio, mesmo sob condições de perda de animais em produção ou de grande valor genético.
Patrícia Siequeroli, da Mapfre, reforçou o interesse da seguradora em alavancar o seguro pecuário, mas destacou a importância de uma maior subvenção de recursos, pelo Ministério da Agricultura a esse tipo de seguro.
As seguradoras vão analisar as propostas e se dispuseram a trabalhar alinhadas com a CNA na criação dos novos produtos de seguro para a pecuária de leite.
Assessoria de Comunicação CNA