Integrantes da Comissão de Bovinocultura de Corte da entidade se reuniram na quarta-feira, dia 8 de março

A Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na quarta-feira, dia 8 de março, para discutir uma proposta de sistema de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos no Brasil.

O objetivo da proposta é aprimorar o sistema de registro dos animais, desde a origem (propriedade de nascimento), passando elas movimentações dos rebanhos até o abate. Em maio de 2022, foi criado um Grupo de Trabalho composto por lideranças da Comissão para discutir e propor melhorias no sistema.

“Estamos construindo a história da rastreabilidade no Brasil, então temos que pensar 20 anos a frente para atender uma população mais exigente, que gera uma demanda cada vez maior por alimentos sustentáveis”, afirmou o presidente da Comissão, Francisco Olavo de Castro.

O assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro, explicou que a proposta do sistema está alinhada com a Portaria nº 733/2022 da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, que trata da regulamentação de controles aplicados à rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos no Brasil.

Com a Portaria, que também foi assunto da reunião, o Mapa abriu uma consulta pública para solicitar subsídios sobre o tema. A consulta ficará disponível até o dia 16 de fevereiro e o questionário para participação se encontra no sistema Sisman da SDA.

Outro tema tratado no encontro foi o aplicativo BovTrace, que está sendo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para auxiliar na transferência de compra e venda de animais e registro entre os elos da cadeia até o frigorífico.

Os pesquisadores da Embrapa, Ricardo Inamasu e Ivan Bergier, apresentaram a plataforma e afirmaram que a ideia é digitalizar e certificar a compra e a venda de animais via celular, conectando frigoríficos, certificadoras e pecuaristas.

Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Divulgação CNA