A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) elaborou e apresentou ao governo federal um sistema de rastreabilidade de bovinos (denominado por aquela entidade de Agri Trace Rastreabilidade Animal).

O sistema resulta de estudo do setor de assuntos econômicos da CNA. Trata-se de um sistema de gestão de informações, o qual agrega valor ao rebanho dos pecuaristas participantes por meio de programas de certificação de carnes, conferindo transparência a toda cadeia produtiva da carne desde a origem do animal na fazenda até a mesa do consumidor.

Segundo o coordenador de Protocolos de Rastreabilidade do Instituto CNA, Paulo Costa, o Brasil precisa acessar novos mercados e aumentar o valor do produto que hoje é exportado para os mercados já acessados pelo país.

“Podemos competir de igual para igual com países, como a Argentina e o Uruguai; para isto, temos que fazer nosso dever de casa”, diz Costa. Segundo ele, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, confirmou que pretende tornar o sistema de rastreabilidade brasileiro mais “robusto”.

Atualmente, 12 protocolos de certificação de carnes bovinas estão disponíveis para adesão. Eles proporcionam aos pecuaristas o pagamento diferenciado no valor da arroba pelos frigoríficos nas carcaças certificadas. Mais de 8,5 mil produtores já estão cadastrados no Agri Trace Rastreabilidade Animal, desfrutando desses benefícios.

Foto: José Roberto Miranda