Incentivar a produção ovina, apresentar novas alternativas aos produtores com tecnologias desenvolvidas e orientar como agregar valor à produção com os derivados processados artesanalmente. Estes foram os objetivos do “VII Curso Teórico-prático sobre Carcaça de Ovinos, Cortes e Produtos Processados”, promovido pelo Instituto de Zootecnia (IZ), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

De acordo com o pesquisador do IZ, Ricardo Lopes Dias da Costa, além de transferir novas tecnologias para mais produtores, técnicos e estudantes da área, o curso também ensinou, por meio de aula prática, como preparar os produtos processados de carne de ovinos. “Foi uma oportunidade para eles aprenderem como melhorar a qualidade de carcaça com técnicas apropriadas para terminação e abate dos animais”, destacou o pesquisador do IZ.

Além de instruir o produtor no aproveitamento da carcaça de cordeiros e na agregação de valor do produto processado, com as boas práticas na fabricação de embutidos e defumados, o curso também visou o aumento dos cuidados com a sanidade dos animais. “O fator verminose também deve ser observado para diminuir o número de animais sensíveis aos parasitas e manter um rebanho resistente com melhor custo benefício”, destacou Costa, acrescentando que a eficiência dos reprodutores é extremamente relevante para excelência na produção do rebanho.

Segundo o IBGE, o rebanho ovino no Estado de São Paulo alcança 377 mil cabeças, sete estabelecimentos frigoríficos habilitados pelo Serviço de Inspeção de São Paulo (Sisp) e 14 entrepostos aptos para produção de cortes.