Essa foi a conclusão de um estudo realizado no núcleo sudeste da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) que reuniu vacas em áreas sombreadas dentro de um programa chamado por aquela empresa de ILPF (sistema integrado de produção), envolvendo lavoura, pecuária e floresta.

O estudo comparou o desempenho de vacas a pleno sol com as que tiveram acesso à sombra em projeto que avaliou o conforto térmico e a eficiência reprodutiva dos animais.

O trabalho mostrou que as vacas a pleno sol apresentaram uma taxa de produção de embriões de 36%. Já as vacas em área sombreada tiveram um incremento nessa taxa, que chegou a 43%. Esse aumento de sete pontos percentuais equivale a quase 20%.

“A produção de embriões foi usada como medida da eficiência reprodutiva”, diz o estudo, ressaltando: “os resultados mostraram que o microclima mais favorável observado no sistema ILPF, com menor incidência de radiação solar sobre os animais, contribuiu para o aumento na produção de embriões”.

Foto: Gisele Rosso.