A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, por meio do Centro de Tecnologia de Carnes do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), está realizando um estudo por solicitação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) com o objetivo de estabelecer um protocolo que permita evidenciar a segurança microbiológica de mortadelas comercializadas em temperatura ambiente no Brasil, diferenciando produtos seguros de não seguros para esta forma de comercialização.
Os resultados, segundo os pesquisadores, permitirão avaliar o efeito da atividade de água e do teor de nitrito adicionado, permitindo estabelecer limites desses parâmetros de formulação, subsidiando o Ministério da Agricultura (MAPA) no estabelecimento de um protocolo para que a mortadela comercializada à temperatura ambiente ocorra de forma segura sob o aspecto microbiológico.
De acordo com o secretário da Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, este estudo é de grande interesse da sociedade, incluindo não só os consumidores, mas também o segmento produtivo que disponibiliza essa categoria de produtos em grandes volumes em todas as regiões do país.
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