O Laboratório Federal em Minas Gerais do Ministério da Agricultura concluiu a validação completa de suas técnicas moleculares para o diagnóstico da doença (PSA). Trata-se de uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suíno, pois é altamente transmissível. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), “o impacto econômico de uma possível reintrodução da PSA no país vai desde prejuízos diretos causados pela enfermidade, até possíveis restrições ao mercado internacional, uma vez que produtos e subprodutos de suínos podem ser fonte de introdução do vírus”.
De acordo com o Mapa, “a Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (Rede LFDA) está apta para atuar na hipótese de uma possível introdução do vírus de Peste Suína Africana (PSA) no território nacional. No caso de suspeita de PSA, o LFDA-MG é o laboratório oficial do (Mapa) que realiza o diagnóstico”. E esclarece:
“A chegada da PSA ao continente americano, confirmada em julho de 2021, aumenta o estado de atenção com intensificação das medidas para prevenir a introdução da doença no Brasil. Dessa forma, o papel dos laboratórios é estratégico, além da atuação dos setores de controle de importações, da vigilância agropecuária internacional e dos serviços oficiais de saúde animal.
O Mapa reforça que desde 2018, quando a PSA se disseminou na China e outros países da Ásia e Europa, vem sendo desenvolvidas ações para fortalecer as capacidades de prevenção do ingresso do vírus da PSA no país, visando a detecção e diagnóstico precoces e resposta rápida a eventuais incursões da doença no Brasil”.