O iogurte resulta de pesquisa realizada por Michele Ribeiro, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais.

“Visando atender à demanda de consumidores por produtos naturais, desenvolvemos uma formulação de estévia para substituir a sacarose (açúcar comum) e a sucralose (adoçante artificial), mantendo adequadamente o sabor do iogurte”, explica Michele.

O novo iogurte se caracteriza pela doçura, acidez, cremosidade e sabor próprio do iogurte semelhante aos convencionais que possuem açúcar na receita; e,  ainda, semelhante à sucralose, adoçante artificial muito usado pelas indústrias de alimentos.

Segundo a coordenadora do estudo e professora de análise sensorial do Departamento de Ciência dos Alimentos da UFLA, Ana Carla Marques Pinheiro,  o trabalho apresenta novas possibilidades para a indústria de alimentos. “É possível”, diz,  “desenvolver novos estudos semelhantes para obter formulações de estévia para qualquer tipo de alimento, como  sucos e recheios de biscoito”.

A estévia (cujo nome científico é stevia rebaudiana) é originária da América do Sul, na serra de Amambai (Mato Grosso do Sul), região limítrofe entre o Brasil e o Paraguai.