Desenvolvido depois de três anos de pesquisa no Instituto Cândido Tostes, órgão ligado à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), o novo refrigerante, é gaseificado, tem o sabor de laranja e pode durar até 90 dias sob temperatura ambiente ou refrigeração sem alteração das proteínas, minerais e vitaminas do leite, diz o coordenador da pesquisa que resultou no produto, Junior de Paula (esq).
Para se chegar ao refrigerante foram testados durante 60 dias por 50 provadores sabores de diversas frutas, entre elas laranja, pêssego, tangerina, kiwi e limão. O que teve mais aceitação, conforme Junior, foi o de laranja. Segundo ele, “a bebida não lembra em nada os sabores dos produtos feitos à base de leite e derivados”.
A proposta de desenvolvimento do refrigerante surgiu como forma de reaproveitar o soro de leite, um resíduo da fabricação de derivados de leite. A partir daí, os pesquisadores começaram a buscar uma alternativa para reaproveitar esse resíduo e conseguiram desenvolver um refrigerante de baixo custo e com um processo fácil de implementar por parte de pequenas indústrias.