Pouca gente sabe, mas as pinturas medievais eram altamente influenciadas por questões religiosas, especialmente por parte da Igreja Católica. De fato, como já discutimos anteriormente aqui no TriCurioso, os bebês das pinturas medievais têm rostos de adultos também, por simbolismos ligados ao cristianismo. No caso dos gatinhos, eles eram retratados com trejeitos esquisitos na Idade Média porque eram animais ligados às religiões pagãs, tidas como “rivais” do cristianismo.

É importante destacar que os gatos no Antigo Egito, por exemplo, eram comumente ligados à deusa Bastet, considerada uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Porém, isso resultou em uma espécie de “perseguição” aos gatos na Europa Medieval. Nesse período, o cristianismo, que vivia seu momento de grande expansão, passou a encorajar a associação dos gatos com demônios e trevas, como parte de uma agenda que tinha como objetivo demonizar fés, rituais e valores pagãos.

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