Essa conquista é fruto de uma tese de mestrado da engenheira de aquicultura Cristhiane Guertler defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Aquicultura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Para chegar ao resultado, a pesquisadora fez uso de um processo que utiliza a técnica do RNA de interferência para ativar a defesa dos camarões, “silenciando” o vírus da doença.
O RNA de interferência é uma das defesas naturais do sistema imunológico de todas plantas e animais.
Na dissertação de mestrado de Cristhiane, foram testados 300 camarões e os resultados comprovaram os benefícios da técnica: 70% sobreviveram e, desses, 80% não apresentaram mais o vírus. A mancha-branca deixa a carapaça do camarão esbranquiçada e mata o crustáceo em poucos dias.
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