Em menos de um minuto de análise é possível identificar alterações em carnes processadas, como a linguiça frescal de suíno. Essa conclusão resulta do projeto de pesquisa “Identificação e caracterização de fraudes em produtos cárneos”, recém-concluído pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão com o uso de um método desenvolvido em equipamento de infravermelho, o qual  revela o que não é visível pelo olho humano, como, por exemplo, detalhes de uma linguiça adulterada.

O método teve por base a técnica Espectroscopia no infravermelho próximo (Near Infrared Spectroscopy-NIRS, em inglês )

Segundo professor Rafael Humberto de Carvalho, do Departamento de Zootecnia da UEL, “o projeto analisou 135 amostras de linguiça frescal, que foram adulteradas propositalmente com carne de cabeça de suíno, em variadas quantidades”.

“Para a análise das amostras”, explica. “os pesquisadores desenvolveram uma curva padrão da linguiça não adulterada. Foi identificado que as amostras com curvas diferentes da considerada modelo, estavam realmente adulteradas, o que mostra a eficiência do estudo”.

Fonte: Universidade de Londrina (PR)