Essa foi a conclusão a que chegou o professor Márcio Machado Ladeira em pesquisa realizada no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), localizada na cidade do mesmo nome em Minas Gerais.

De acordo com o professor Márcio, a alternativa é indicada para os casos em que os produtores conseguem o milho a um preço acessível. A dieta de grão inteiro mantém uma boa eficiência alimentar dos animais.

Nesse caso, acrescentar o bagaço de cana como fonte de fibra permite aumentar também o ganho de peso e pode substituir 6% da quantidade de grão inteiro utilizada nas dietas.

Essa medida também ajuda a reduzir os custos da ração em 7% a 10%, conforme mostrou um trabalho recente da (UFLA).

De acordo com o professor Marcio, a pesquisa mostrou, ainda, que houve um incremento de 7% a 24% no ganho de peso diário dos animais, dependendo da raça, em comparação com o lote testemunha (sem bagaço de cana), por causa do aumento no consumo de matéria seca (sem umidade) e da melhoria do metabolismo do rúmen.

 

Foto: Arquivo/UFLA