O produto da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), localizada no interior de São Paulo, é um biofilme (espécie de membrana), obtido a partir de uma substância (quisotana), extraída da carapaça ou casca de crustáceos, como camarão, lagosta e caranguejo.

“A principal característica do biofilme é que, além de ter propriedades antifúngicas e bactericidas, permite vedar microfissuras e poros na superfície de ovos. Isso resulta em um aumento do tempo de prateleira do produto”, dizem os pesquisadores.

Segundo eles, além de ovos, o biofilme  pode ser usado para revestir embalagens de alimentos diversos, como carne bovina.

No caso de ovos, os pesquisadores estimam que o revestimento prolongue a durabilidade do produto de 30 para 50 ou até 60 dias, dependendo das condições de armazenamento.

O trabalho de pesquisa da UFSCar que resultou no biofilme (cuja patente já foi depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial) contou com apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Fonte: UFSCar