O biossensor foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista  (Unesp), em São Paulo, e é o primeiro  do mundo para o diagnóstico rápido da cisticercose bovina, causada pela ingestão de ovos do parasita Taenia saginata (solitária) que contamina as pastagens (foto).

O aparelho, que foi patenteado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), é de baixo custo, fácil produção e com resultados que saem em até dez minutos.

Segundo a Unesp, “a tecnologia visa auxiliar profissionais da área veterinária a identificar a doença em seu estágio inicial, acelerando o tratamento e evitando que a carne bovina esteja contaminada após o abate do animal; isto acarretar grandes prejuízos financeiros aos produtores e afetar a saúde dos consumidores”.

“Algumas soluções para a detecção precoce da doença ativa no organismo dos animais têm sido propostas, como o uso do teste Elisa e, que pode ser utilizado para identificar o vírus causador da cisticercose”, explica os pesquisadores e acrescentam:

“No entanto, ele possui diversas desvantagens em relação ao biossensor desenvolvido, pois além de precisar de laboratórios equipados para a realização do exame, encarecendo o procedimento, a tecnologia leva um tempo maior para revelar os resultados (algumas horas) e apresenta dificuldades em detectar casos leves da doença”