Essa foi a conclusão a que chegou o zootecnista Fabrício Rogério Castelini em sua tese de doutorado defendida na Universidade Estadual Paulista (UNESP), em São Paulo, e que teve por base a inclusão daquele farelo na ração dos suínos (o farelo foi preparado com resíduos da fabricação de suco de acerola, tais como casca, sementes e restos de polpa).
Os animais que receberam o farelo apresentaram reduções nos teores dos ácidos graxos saturados. Esses ácidos estão relacionados com o desenvolvimento de mudanças degenerativas nas paredes das artérias, e seu consumo demasiado pode provocar doenças cardiovasculares.
Outro ponto revelado no estudo foi o aumento nos teores dos ácidos graxos popularmente conhecidos como ômega três e seis. “Isso é muito importante, pois a ingestão do ômega três auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim, enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom”, diz Castelini.
O farelo adicionado à ração foi feito com resíduos da fabricação de suco de acerola (casca, sementes e restos de polpa).