O projeto, em desenvolvimento no Centro de Pesquisa em Alimentos da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás (UFG), tem por base o soro lácteo, resíduo proveniente da fabricação do queijo, o leitelho, resíduo obtido após o processamento da manteiga e frutas do Cerrado. Esses componentes passaram a ser aproveitados na produção de alimentos funcionais, que têm efeitos benéficos nos sistemas nervoso, gastrointestinal e cardiovascular, além de suas funções nutricionais básicas.
O trabalho envolve médicos veterinários, zootecnistas, engenheiros agrônomos e engenheiros de alimentos e, nele, já foram desenvolvidos produtos inovadores, como a bebida láctea fermentada saborizada com polpa de araticum e bebida láctea fermentada acrescida de leitelho e saborizada com cagaita. Os frutos do Cerrado escolhidos pelos pesquisadores não servem apenas para saborizar os produtos. Eles apresentam rico valor nutricional e funcional.
O projeto da UFG foi abordado no último Seminário de Responsabilidade Técnica com o tema Indústria Láctea, no Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás (CRMV-GO).
Foto: (CRMV-GO).