Completado o primeiro trimestre do ano, as exportações de carnes in natura acumulam um volume próximo de 1.485 milhão de toneladas, número que corresponde a um aumento de quase 11% sobre o primeiro trimestre de 2019.

Em percentual, a maior contribuição para essa expansão veio da carne suína, com volume um terço maior que o do mesmo trimestre de 2019. A carne de frango ficou em segundo lugar, com cerca de 9,50% de aumento e, por fim, a carne bovina, com alta ligeiramente superior a 5%.

Já nominalmente, quem mais atuou para o aumento registrado foi a carne de frango. Pois, do adicional alcançado no período, cerca de 145.000 toneladas a mais, a carne bovina participou com 12%, a suína com 31% e a de frango com 57% (aumento de 87.200 toneladas).

Porém, a carne de frango registrou também um resultado negativo: no preço médio. No trimestre, o valor alcançado retrocedeu quase 1% em relação ao que foi registrado nos mesmos três meses de 2019, enquanto as carnes suína e bovina obtiveram valorização de quase um quarto no preço médio (24% e 23%, respectivamente).

De toda forma, o aumento no volume neutralizou a queda de preço da carne de frango. E o produto encerrou o trimestre com uma receita cambial 8% maior que a de um ano atrás.

Esse resultado, naturalmente, está bem abaixo do registrado pelas carnes bovina (+ 29%) e suína (+ 66%) mas, ainda assim, pode ser considerado um bom resultado frente às incertezas que cercam o País e o mundo neste instante. Além disso, atuou para que a receita cambial das carnes no trimestre aumentasse em quase 23%.

 

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