Por Claudio Sergio Pimentel Bastos, Médico Veterinário Sanitarista

O Dia Internacional de Conscientização sobre Perda e Desperdício de Alimentos (IDAFLW na sigla em inglês) é celebrado anualmente em 29 de setembro, desde 2019. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alertar sobre os impactos da perda de alimentos no mundo e com o objetivo sensibilizar as pessoas para evitarem o desperdício alimentar. Alimentação, desperdício e fome têm sido temas recorrentes nos últimos anos. Trazer uma conscientização para a população é um propósito das organizações mundiais.

A ONU estima que cerca de 900 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente, sendo que mais de 60% são jogados fora em casa. A falta de refrigeração adequada é um dos principais fatores que contribui para o desperdício de alimentos.

O International Day of Awareness of Food Loss and Waste – IDAFLW faz um claro apelo à ação para que entidades públicas e privadas, de todo o sistema alimentar e consumidores trabalhem em conjunto para reduzir a perda e o desperdício de alimentos para mitigar as mudanças climáticas, e apoiar a segurança alimentar e nutricional, como o “Dia Mundial da Inocuidade dos Alimentos” que foca no objetivo de prevenir, gerenciar e detectar riscos alimentares, e celebrar os benefícios dos alimentos seguros. Neste ano de 2024, com o slogan “Segurança alimentar: vamos nos preparar para os imprevistos”, frente aos adventos das mudanças climáticas que estão acontecendo no nosso planeta.

Eventos climáticos no Brasil

Com essas datas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o “Dia Mundial da Inocuidade dos Alimentos” (7 de junho de cada ano) e o “Dia Internacional de Conscientização sobre Perda e Desperdício de Alimentos” ( 29 de setembro de cada ano) que procura estimular as entidades públicas e privadas a participarem na divulgação da perda e do desperdício de alimentos frente as mudanças climáticas, lembrando a tragédia no Rio Grande do Sul (RS).

A tragédia climática no Rio Grande do Sul que pode representar perdas de até R$ 58 bilhões no próprio estado e de R$ 38,9 bilhões em outras unidades da federação, com um impacto de cerca de R$ 97 bilhões na economia brasileira, este ano. Há possibilidade ainda de atingir 9,86% do Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no estado), com reflexo de até menos 1% no PIB do Brasil.

No mercado de trabalho, a tragédia causada pelas enchentes pode resultar em prejuízos de 195 mil empregos no estado e 110 mil em outras unidades da federação que, somados, correspondem a 7,19% do estoque de empregos formais no Rio Grande do Sul e a 0,69% no país. As estimativas são de estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgadas nesta quinta-feira (25/07/2024). Leia em https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-07/chuvas-no-rs-podem-impactar-em-r-97-bilhoes-economia-nacional

No Brasil atravessamos a pior seca dos últimos 70 anos, aliada às recentes ondas de calor e queimadas, já responde por 50% dos incêndios na América do Sul, com São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul sendo os estados mais afetados, e têm impactado profundamente a sociedade. Além de afetar a saúde e a qualidade do ar, a situação mexe também com o desempenho das empresas e o bolso dos brasileiros. Somente em agosto de 2024, as queimadas atingiram mais de 5,65 milhões de hectares — uma área equivalente ao estado da Paraíba, segundo os dados da MapBiomas (https://brasil.mapbiomas.org/).

A área queimada no Brasil entre janeiro e setembro de 2024 foi 150% maior que no ano 2023, uma área comparável ao estado de Roraima foi queimada no Brasil entre janeiro e setembro de 2024. Foram 22,38 milhões de hectares (13,4 milhões de hectares a mais que em 2023). O salto de um ano para o outro foi de 150%. Mais da metade (51%, ou 11,3 milhões de hectares) da área queimada nos nove primeiros meses deste ano fica na Amazônia. Os dados são do mais recente levantamento do “Monitor do Fogo do MapBiomas” (11/10/2024).

Aproximadamente três em cada quatro hectares queimados (73%) eram de vegetação nativa, principalmente formações florestais, que ocupavam 21% da área queimada. Entre as áreas de uso agropecuário, as pastagens plantadas se destacaram, com 4,6 milhões de hectares queimados entre janeiro e setembro deste ano.

Ação do Prevfogo na Terra Indígena Tenharim/Marmelos, no Amazonas entre agosto e setembro de 2024. Imagem: Mayangdi Inzaulgarat – Ibama/Reprodução: site Fotos Públicas

Por outro lado, no Rio Grande do Sul, devido à maior umidade observada este ano no Pampa, com chuvas acima da média, observou-se a menor área queimada dos últimos três anos para o período entre janeiro e setembro: 3,1 mil hectares.

No Pantanal, a área queimada entre janeiro e setembro de 2024 aumentou 2.306% (ou + 1.479.475 hectares) em comparação à média dos cinco anos anteriores. Foram queimados 1,5 milhão de hectares nos primeiros nove meses do ano. Um quinto desse total (20%) foi queimado em setembro (318 mil hectares). No mês passado, 92% da área queimada foram de vegetação nativa, sendo 38% concentrado em formação campestre e 22% em campo alagado e área pantanosa.

Lembrando que o fogo faz parte da dinâmica do Pantanal, que tem ciclos naturais de cheias e secas, quando ocorre na época certa. Com o emprego de técnicas adequadas e seguras, o manejo controlado do fogo é aliado a diversos processos naturais, incluindo a quebra de dormência das sementes. Não é o que estamos vendo este ano. Visite o site em: https://www.wwf.org.br/?89620/Entenda-as-verdadeiras-causas-das-queimadas-no-Pantanal

NOTA DO AUTOR: Queimadas já impactaram 90% das espécies de animais e plantas da Amazônia, conforme estudo com a participação da UÏMG e liderados pela Universidade do Arizona (EUA), pesquisadores de diversos países, no artigo “How deregulation, drought and increasing fire impact Amazonian biodiversity” publicado na Nature em 01/09/2021, atesta que o relaxamento das políticas de fiscalização ambiental é o principal responsável por aumento do desmatamento. Entre os anos de 2001 e 2019, grande quantidade de plantas e animais que habitam a região da Amazônia foi impactada pelas queimadas que atingem a região. Ao analisarem 11.514 espécies de plantas e 3.079 espécies de animais vertebrados, entre aves e mamíferos , concluíram que 90% das espécies foram atingidas pelas queimadas. Daquelas já ameaçadas de extinção, entre 70% e 85% tiveram grande parte de seus habitats naturais devastados pelo fogo, que, além de causar a morte de animais, transformou os locais onde viviam.

Segundo o professor Danilo Neves, do Departamento de Botânica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UÏMG, um dos autores do trabalho, o sucateamento dos órgãos de fiscalizaião ambiental é a principal causa da crescente perda da diversidade de animais e plantas na região. Ele explica que o estudo considerou três períodos: de 2002 a 2008, quando a regulamentação e a fiscalização ambientais eram pouco efetivas no combate ao desmatamento; de 2009 a 2015, quando a fiscalização se tornou mais rigorosa, e reduziu-se o impacto do desmatamento e das queimadas, e, finalmente, entre 2016 e 2019, quando teve início o relaxamento da fiscalização, e, consequentemente, intensificaram- se o fogo e o desmatamento. Visite o site em: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/queimadas-ja-impactaram-90-das- especies-de-animais-e-plantas-da-amazonia

Segurança alimentar e nutricional

A segurança alimentar é de responsabilidade de TODOS os integrantes do processo contínuo, desde a operação agrícola à mesa: ONU, FAO, OMS e Estados Membros do Codex Alimentarius e seus parceiros; todas as pessoas que cultivam, processam, transportam, armazenam, vendem e consomem alimentos; embaixadores da boa vontade; pessoas influenciadoras das redes sociais e o público em geral, lembrando que “O organismo internacional de saúde trabalha fortalecendo seus sistemas de controle de alimentos através de cinco pilares: normas e regulamentos, educação e comunicação, vigilância, inspeção e laboratórios”.

Relembrando que em 1993, para ajudar 32 milhões de brasileiros que estavam abaixo da linha da pobreza, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a partir de uma imensa rede de mobilização, funda a “Ação da Cidadania”, propõe um novo olhar sobre as relações sociais e como “a fome não pode fazer parte do nosso cotidiano”. Atualmente 64 milhões de brasileiros vivem com insegurança alimentar, e 17 milhões ainda passam fome. É preciso agir. Visite o site em: https://www.acaodacidadania.org.br/

“Quem tem fome, tem pressa”, a frase dita pelo Betinho, é mais atual do que nunca, principalmente para os quase nove milhões de brasileiros que não têm comida no prato. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) do IBGE, realizada em abril de 2024, são 64 milhões de brasileiros em algum grau de insegurança alimentar, o que corresponde a 27,6% dos lares no país e 8,6 milhões, incluindo crianças, em insegurança alimentar grave, ou seja, a fome mesmo, atingindo a 4,1% de residências. Visite o site em: https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2024/09/6909069-pesquisa-do-ibge-revela-que-quase-nove- milhoes-de-brasileiros-nao-tem-o-que-comer.html

Segundo a pesquisa, publicada em 22/09/2024, a insegurança alimentar acontece em 59,4% dos domicílios chefiados por mulheres. A fome moderada, que é quando a pessoa adulta deixa de se alimentar em quantidade ou qualidade, prevalece nesses lares. Entre os domicílios onde há algum grau de insegurança alimentar, a maioria é chefiada por pessoas pardas (54,5%), seguidos por brancas (29%) e pretas (15,2%).

Em 2003, o governo federal criou o projeto “Fome Zero”, com slogan “O Brasil que come ajudando o Brasil que tem fome”, foi uma estratégia para garantir o direito humano à alimentação adequada e contribuiu para a criação do “Bolsa Família”, maior programa de transferência de renda do mundo, programa que permitiu que o Brasil saísse do Mapa da Fome da ONU. Porém, o impacto do “Bolsa Família” não teria sido tão grande se não estivesse articulado a outros programas e ações. Para que todos os brasileiros pudessem se alimentar com dignidade, organizou-se uma estratégia em quatro eixos: (I) acesso aos alimentos; (II) fortalecimento da agricultura familiar; (III) geração de renda; (IV) articulação, mobilização e controle social. Essa equação foi reconhecida internacionalmente, principalmente pela capacidade de integrar e articular políticas.

Em 2006, a segurança alimentar e nutricional foi definida pelo governo brasileiro através de legislação específica, a Lei nº 11.346, de 15/09/2006, que criou o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) que diz: “A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis” (Art.3º).

Esse conceito é baseado em considerações da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foi adotado inicialmente com a forma apresentada no documento “Projeto Fome Zero: uma proposta de política de segurança alimentar para o Brasil”, publicado em outubro de 2001. É interessante notar que o Art. 4º, item IV, da Lei nº 11.346/2006, ao descrever a abrangência da segurança alimentar e nutricional, aponta a questão da qualidade sanitária dos alimentos como um de seus elementos: “a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade étnica e racial e cultural da população”.

Tendo como principal objetivo, o de chamar a atenção e inspirar ações para ajudar a prevenir, detectar e gerenciar riscos de origem alimentar, contribuindo para a segurança dos alimentos para a saúde humana, a prosperidade econômica, a agricultura, o acesso a mercados, o turismo e o desenvolvimento sustentável.

Lembrando que, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que na região das Américas, a cada ano, 77 milhões pessoas sofrem de doenças transmitidas por alimentos (DTA) e mais de 9.000 morrem. Do total de pacientes, 31 milhões são crianças menores de 5 anos, das quais mais de 2.000 mortes são evitáveis e todos podemos contribuir para evitá-las. No Brasil,

mais de 21 milhões de brasileiros não têm acesso adequado à alimentação, e isso representa 10,1% da população em situação de fome ou de insegurança alimentar grave. Após oito anos fora da lista, o país voltou a integrar o Mapa da Fome em 2022. Essa realidade exige ações urgentes para garantir que todos tenham acesso a alimentos suficientes para uma vida saudável.

Reflexos psicológicos dos eventos climáticos

Cada vez mais, o Brasil tem vivenciado um grande número de situações em que chuvas, inundações, desmoronamentos e queimadas, que ocasionam gigantescas perdas materiais e humanas, nestes eventos climáticos extremos que atingiram estados e municípios no ano de 2024. Situações de desastres tais como enchentes, deslizamentos e incêndios que podem acarretar múltiplas perdas nos territórios: vidas humanas; animais de estimação; residências; meios de subsistência; comércio; estradas; estabelecimentos de saúde e ensino; templos religiosos; espaço de lazer. Por vezes, as pessoas precisam deixar moradias ou comunidades e ficam sem contato com familiares, vizinhos e amigos. A vida costumeira se desfaz.

Frente a todos esses impactos, vulnerabilidades são aprofundadas. As repercussões à saúde e ao bem-estar podem ocorrer por longos períodos, tanto pelo estressor primário (ex.,enchentes), quanto pelos estressores secundários (associados à reconstrução, que surgem quando as pessoas tentam recuperar suas vidas, relações interpessoais e bens materiais).

É importante que as Políticas Públicas estejam presentes e tenham um enorme impacto nestas situações, e sejam as feitas pelo governo nas suas 3 instancias (federal, estadual e municipal) e aqueles que são feitos por atores não governamentais, que podem não deter todos os atributos de um Estado, mas têm capacidade de influenciar eventos globais. Alguns exemplos incluem: Organizações Internacionais: Como as Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), que influenciam políticas globais e promovem cooperação entre Estados.

Das Políticas Públicas temos os trabalhadores do SUS (Sistema Único de Saúde), Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Civil, Polícia Militar e outros, para assistir e acompanhar as demandas por apoio material, pessoal e psicológico da população, que incluiu atividades de capacitação focadas em saúde mental para os profissionais de saúde, educação e assistência social, além das lideranças comunitárias.

Após os episódios críticos observamos a população dividida entre chorar o luto pela perda material e de seus entes queridos, e certa indignação, pelo senso compartilhado de que as tragédias já eram prenunciadas. A celeridade e respostas adequadas do poder público aos desalojados e os benefícios assistenciais aos que necessitam, contribuem positivamente para uma recuperação mais rápida, assim como a falta desse apoio prolonga a vivência do luto coletivo, podendo levar ao adoecimento psíquico. Costumamos pensar que apenas os profissionais da saúde mental podem tratar de quem sofre. De fato, esses profissionais têm um papel importante na prestação deste tipo de cuidado, mas é importante treinar outros profissionais e membros da comunidade, ampliando a capacidade de resposta local.

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP), lançou, este mês, a série Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Foto: Gabriel Galli/Min. da Saúde

Desastres como as inundações no Rio Grande do Sul, podem repercutir no bem-estar psicológico e na saúde mental de indivíduos e coletivos, sobretudo em função das múltiplas perdas: ausência de contato ou morte de pessoas da rede socioafetiva, bem como residências, estruturas comunitárias (escolas, igrejas, espaços de lazer), rotinas, trabalho e meios de subsistência. Após a exposição ao evento extremo, as seguintes reações emocionais e comportamentais são esperadas: angústia; preocupação; raiva; tristeza; choro; falta ou excesso de apetite; alterações gastrointestinais; insônia; sensação de estar em um filme.

Quando ficar atento?

Exacerbação de reações psicológicas em pessoas com demandas de saúde mental pré-existentes e aumento no uso de substâncias também são reações esperadas, assim como as diferentes formas de violência que podem ocorrer. Respeite a privacidade da história da pessoa, protegendo-a de danos adicionais. Além disso, nem todos os indivíduos que experienciam eventos extremos querem ou precisam dos Primeiros Cuidados Psicológicos (PCP). Portanto, deve-se considerar o direto de decidirem por si mesmos. As diretrizes básicas para que as pessoas que prestam assistência respeitem a dignidade, a cultura e as habilidades das pessoas assistidas. Apesar do nome, os primeiros cuidados psicológicos (PCP) incluem tanto apoio psíquico quanto o social.

Estratégias que podem ser utilizadas para ajudar

•  Oferecer apoio prático, de forma não invasiva;

•  Buscar lugar silencioso para conversar, escutando ativamente, mas sem pressionar a pessoa a falar;

•  Manter-se tranquilo, permitir o silêncio e confortar a pessoa, o que a ajudará a também se sentir calma;

•  Auxiliar na busca por outros apoios e serviços, oferecendo informações honestas e precisas, o que favorece a redução o estresse, permite a retomada do contato com pessoas da rede socioafetiva e o acesso a direitos.

Conclusão

A correlação entre a tragédia e as mudanças climáticas foi atestada por especialistas da World Weather Attribution Initiative, e há fortes indícios de que estes fenômenos estão se tornando cada vez mais frequentes. Paralelamente, a própria OMS (Organização Mundial da Saúde) tem chamado a atenção para impactos das mudanças climáticas cada vez mais fortes e duradouros não somente na saúde física das pessoas, mas também na saúde mental. É inegável que as mudanças climáticas têm afetado a vida humana e a sua perspectiva de futuro. A catástrofe é anunciada e será cada vez mais intensa em nosso país e no mundo, principalmente se não mudarmos a maneira de encarar este tema.

“As observações de extremos climáticos mostram as tendências esperadas a longo prazo em linha com o aumento da temperatura média global: em quase todos os lugares extremos de calor mais quentes, em quase todos os lugares extremos de frio menos frígidos, em geral precipitação mais intensa, mas com variações de região para região, e mais danos causados por furacões através de mais precipitação e tempestades mais intensas. Outros extremos não estão tão simplesmente relacionados com as alterações climáticas, e estamos a realizando pesquisas de base para tornar possível a rápida atribuição destes extremos” – Authors Geert Jan van Oldenborgh, Royal Netherlands Meteorological Institute” (28/02/2018). Recomendação de leitura como complemento da série A SEGURANÇA ALIMENTAR E OS EVENTOS CLIMÁTICOS (parte 4)

1.      Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2024/09/queimadas-e-seca-historica-impactam-o-bolso-e-a-saude-do-brasileiro/

2.      Leia mais em: https://brasil.mapbiomas.org/2024/10/11/area-queimada-no-brasil-entre-janeiro-e-setembro-foi-150-maior-que-no-ano-passado/

3.      Leia mais em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/maio/ministerio-lanca-material-sobre-saude-mental-e-atencao-psicossocial-para-profissionais-que-atuam-em-desastres

4.      Leia     mais     em:     https://www.ufrgs.br/jornal/wp-content/uploads/2024/05/Primeiros-Cuidados-Psicologicos-guia-para-trabalhadores-de-campo.pdf

5.      Leia   mais   em:    https://www.worldweatherattribution.org/trends-in-weather-extremes-february-2018/

Foto de capa: Agência Brasil