A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) pediu a aceleração na emissão de licenças para a exportação de carne suína à Rússia e o aumento do prazo para internalizar a carne brasileira que chega ao país, de seis para 12 meses, durante a missão à Rússia nesta semana, segundo informações divulgadas via podcast da ABPA.
“Nós viemos aqui reforçar a parceria que já existe de uma forma muito consistente na carne de frango e na carne suína, que agora pode ser retomada por meio das novas cotas”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
O governo da Rússia anunciou ao governo brasileiro em novembro do ano passado que abriria uma cota de 300 mil toneladas de carnes (200 mil toneladas de carne bovina e 100 mil toneladas de carne suína) sem tarifa de importação que poderia ser utilizada pelo Brasil.
Santin disse esperar que a visita à Rússia reforce a parceria comercial entre os dois países e amplie negócios. “O frango (exportações de carne para a Rússia) já cresceu 26% no ano passado, comparado com o ano anterior. O suíno, que não tinha vendido nada em 2020, vendeu 9 mil toneladas em 2021, e agora pode sim chegar próximo de 100 mil neste ano de 2022”, afirmou o executivo.