Em comparação a meses anteriores, o grupo de principais importadores da carne de frango brasileira permanece inalterado: entre janeiro e setembro de 2018, os dez primeiros importadores responderam por dois terços do total exportado e o terço restante está distribuído entre 143 países.
A única diferença, parece, está no número de países atendidos, que aumentou 12,5%, passando de 136 no mesmo período do ano passado para 153 países atualmente. De comum entre os dois grupos, a redução no volume importado.
Seis dos dez principais importadores registram recuo. Ou seja: no grupo, o incremento fica restrito a China (+10,25%), Emirados Árabes Unidos (+2,77%), México (+18,33%) e Coreia do Sul (+25,36%).
Porém, em termos de mercados atendidos, é oportuno considerar que a queda registrada por Hong Kong (26.300 toneladas a menos) foi neutralizada pela China (30.500 toneladas).
Assim, o mercado chinês ampliou suas importações e permanece como principal receptor da carne de frango brasileira, absorvendo perto de 16,5% do total exportado pelo País (na receita, a participação chinesa sobe para 18% do total).
Por falar em receita, a China, novamente, está entre os poucos países (somente três) que fecharam os nove primeiros meses de 2018 propiciando aumento de receita em relação ao mesmo período do ano anterior. Neste caso, porém, o aumento da receita chinesa não neutralizou a queda, de mais de 13%, registrada por Hong Kong.
Além da China, portanto, apenas outros dois países obtiveram aumento de receita no período: África do Sul e Coreia do Sul.
Aqui, entretanto, há uma surpresa em relação à África do Sul: apesar de terem reduzido ligeiramente suas importações (com queda pouco superior a meio por cento), os sul-africanos registram aumento de quase 5% na receita cambial. Sinal de valorização do produto, ou então de exportação de itens com maior valor agregado.
Fonte: AviSite