As exportações de carne de gado para a China deverão registrar aumento de 15%, em termos de valor mensal, segundo informação da consultoria Agriffato. Para a CarneTec Brasil, o principal fator que vai influenciar esse panorama é a autorização para que plantas frigoríficas adicionais possam exportar para o país asiático.

“Estima-se que as exportações mensais têm espaço para aumentar entre 10% e 15% a partir dos primeiros embarques efetivos, com altas graduais já acontecendo nos próximos meses a partir de novembro”, informou a Agriffato em análise em seu website.

A consultoria prevê que o Brasil poderá exportar cerca de dois milhões de toneladas de carne bovina neste ano, sendo que China e Hong Kong devem ser os principais compradores – destino de cerca 800.000 toneladas ou 40% do total.

“A China habilitou mais 25 frigoríficos brasileiros de carne bovina a exportar para o país no início do mês: 17 de carne bovina, seis de carne de frango, um de suíno e um de asinino”, indicou a CarneTec.

“No caso da carne bovina, as novas habilitações abriram o mercado da China para os estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Tocantins, que não tinham unidades autorizadas anteriormente”, acrescentou a publicação.

“O maior número de frigoríficos brasileiros de carne bovina autorizado pela China está em São Paulo: oito plantas que têm capacidade para elevar a participação do estado nos embarques para a China em quase 9%”.

Nesse cenário, o Estado do Mato Grosso teve o maior número de plantas autorizadas na nova lista de habilitação: são seis novas unidades que elevam o número total para sete.

 

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