Representantes de 26 embaixadas estiveram presentes no encontro
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu na quarta (6), em Brasília, um encontro com adidos agrícolas do grupo Diplomatas da Agricultura no Brasil (DAB) para apresentar o trabalho institucional do Sistema CNA/Senar.
O “Diálogo DAB e CNA” contou com a participação de representantes de 26 embaixadas. Na abertura do encontro, o presidente da CNA, João Martins, destacou a relevância da produção agropecuária brasileira no cenário internacional.
“O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de alimentos, então temos a consciência da dimensão das nossas responsabilidades na segurança alimentar, tanto no país, quanto no mundo”, disse.
Martins falou ainda sobre a importância “de viabilizar o intercâmbio de experiências e de ideias” com os adidos agrícolas e embaixadores. “Com a mente aberta e sempre prontos a aceitar as diferenças. O importante é cooperar. O importante é aproximar visões e buscar convergências. O importante é dialogar com proficiência, responsabilidade e boa-fé. A CNA está pronta para esse exercício”.
Em seu discurso, o presidente da Confederação reforçou ainda o papel da instituição como um canal permanente de comunicação, sempre disponível para responder perguntas, tirar dúvidas ou receber propostas de cooperação. “Esperamos que o diálogo possa mostrar a todos um novo sentido de compreensão do agro brasileiro”.
O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, afirmou que a relevância do Brasil nas exportações de alimentos traz muita responsabilidade, principalmente diante do atual cenário de pandemia e conflito entre a Rússia e a Ucrânia, além dos debates sobre sustentabilidade.
“O nosso país é uma potência agroambiental. Os produtores trabalham diretamente com o meio ambiente e estão preocupados em utilizar tecnologias para produzir de forma cada vez mais sustentável”, afirmou.
Durante o encontro, o diretor técnico adjunto da CNA, Reginaldo Minaré, apresentou o histórico e estrutura organizacional da entidade, principalmente da Diretoria Técnica, e sua representatividade da classe rural no país.
Em seguida, a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, falou da atuação da Confederação na promoção comercial e inteligência comercial para aumentar a participação dos produtores rurais brasileiros no comércio internacional.
Sueme falou sobre os escritórios internacionais da entidade em Xangai, Dubai e Singapura, o programa AgroBrazil e o projeto Agro.BR. “A produção brasileira é muito diversa, mas a pauta exportadora está concentrada em poucos produtos. Um dos nossos trabalhos é ampliar e diversificar a oferta de alimentos que são produzidos também pelos pequenos e médios produtores”.
Por fim, o coordenador técnico de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, Eduardo Gomes de Oliveira, explicou aos participantes a importância do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em levar conhecimento técnico e de gestão da atividade produtiva, para melhorar a produção e a qualidade de vida dos produtores brasileiros.
“Por meio do Senar conseguimos chegar até os produtores. Os atendimentos constantes de capacitação e treinamento profissional rural, promoção social e assistência técnica e gerencial, dão condições para que eles absorvam o conhecimento e melhorem o processo produtivo da propriedade”, disse Eduardo.
Veja a lista dos países que participaram do “Diálogo DAB e CNA”: Alemanha, Angola, Argentina, Austrália, Azerbaijão, Bélgica, Belarus, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, El Salvador, Equador, Estados Unidos, França, Irã, Jordânia, Paraguai, Reino Unido, República Dominicana, Rússia, Singapura, Suíça, Uruguai e representação da União Europeia.