As importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 1.25 milhão de toneladas no primeiro, bimestre deste ano, volume 69,60% maior que o adquirido no mesmo período de 2019, informou o Departamento de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês). A despesa com as importações aumentou 120,70%, atingindo US$ 4.64 bilhões no bimestre.

As importações de carne suína foram as que registraram maior aumento. Em janeiro e fevereiro deste ano, a China importou 560.000 toneladas, volume 158,10% superior ao do mesmo período do ano passado. O custo aumentou 370,10%, para US$ 1.75 bilhão.

De carne bovina, o país asiático importou 300.000 toneladas no bimestre, um aumento de 41,60% na comparação anual. O valor das importações cresceu 77,60%, para US$ 1.69 bilhão.

O aumento das importações chinesas de carnes ocorre em meio à crise que o país enfrenta na procura de alternativas para o suprimento de proteína animal, como consequência do avanço da Peste Suína Africana (ASF, na sigla em inglês) sobre o seu rebanho.

 

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