O Ministério da Agricultura da China reduziu a sua meta de estoque de rebanhos de porcas para o Plano Quinquenal, já que o maior produtor de suínos do mundo pretende garantir o fornecimento e estabilizar os preços.

Em um plano provisório  para a capacidade de criação de suínos, o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais informou que a meta para o rebanho de porcas é de cerca de 41 milhões de cabeças para 2021-2025 e não deve ficar abaixo de 37 milhões de cabeças.

Diretrizes anteriores emitidas em conjunto pelo ministério, planejador estadual e outras autoridades no mês passado estabeleceram a meta entre 40 milhões e 43 milhões de cabeças.

“Enquanto o estoque de porcas reprodutoras for mantido dentro de uma faixa razoável, a produção de leitões será garantida (e) o abastecimento do mercado de suínos e os preços dos suínos serão mantidos relativamente estáveis”, informou a Pasta em comunicado.

Os preços da carne suína na China despencaram nos últimos meses, empurrando os criadores de suínos do país para o vermelho, em meio a um excesso de oferta devido aos esforços para reconstruir rapidamente seu rebanho reprodutor após uma epidemia de Peste Suína Africana.

Estoques

O inventário do rebanho de porcas reprodutoras aumentou 37% em agosto em relação ao ano anterior. Na declaração desta quinta-feira, o Ministério da Agricultura informou que os estoques de matrizes seriam categorizados em três zonas, para ajudar as autoridades a colocá-los dentro dos níveis normais.

A “zona verde” mostraria o inventário do rebanho de porcas flutuando dentro de uma faixa normal e não exigiria nenhuma ação, embora fosse monitorado regularmente.

As autoridades precisariam agir se o estoque entrasse na “zona amarela”, indicando uma flutuação acentuada, ou na “zona vermelha”, significando “flutuação excessiva” de mais de 10% de cada lado do nível normal. A China manterá registros de fazendas que enviam mais de 500 porcos para abate por ano, informou o ministério.

 

 

Fonte: Reuters

Equipe SNA