Será ótimo se for verdade. Porque, consideradas as duas primeiras semanas de maio (1 a 11, sete dias úteis), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) aponta para a exportação de carnes resultados que, provavelmente, jamais foram imaginados pelo setor. Ainda que se esteja contando com uma boa recuperação das vendas externas.

Em termos de receita cambial, o órgão indica, para os dois primeiros uteis do mês, média diária de US$ 91.317 milhões – valor 65% superior à média diária dos quatro primeiros meses do ano. Mas, até aí, nada demais, porquanto é normal o mês ser aberto com valores elevados (“restos” do mês anterior), que vão se diluindo na medida em que o mês avança.

O inimaginável é a receita média diária da segunda semana de maio (5 a 11, cinco dias úteis): US$ 228.9 milhões, valor que faz com que a média das duas primeiras semanas de maio esteja em, praticamente, US$ 190 milhões/dia.

O gráfico abaixo deixa clara a dimensão da atual receita em comparação aos 12 meses anteriores. Mas não custa acrescentar que, projetada para a totalidade do mês, ela sinaliza receita cambial superior a US$ 4 milhões, um terço da receita cambial gerada pelas carnes no decorrer de 2018. Em apenas um mês.

Mesmo assim, será ótimo se for verdade. Porque, também em termos de volume, os resultados até aqui registrados sinalizam embarques recordes para as três carnes. E que, se concretizados, significarão, em relação a maio de 2018, aumentos de 75%, 66% e 44% para, respectivamente, a carne suína, a bovina e a de frango.

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