Em julho, as exportações de carnes vêm registrando um desempenho acima da média e tendem a terminar o mês com novo recorde no volume exportado. Mas o melhor desempenho, transcorridas as quatro primeiras semanas de julho (1 a 24, dezessete dias úteis), vem sendo o da carne de frango.

Em vez de cair como tem sido praxe, a média diária embarcada na semana passada aumentou em relação às semanas anteriores. Com isso, a média diária mensal é de 18.398 toneladas, resultado que corresponde a um aumento de mais de 25% em relação ao mesmo mês de 2020.

A projeção para a totalidade do corrente mês é de embarques superiores às 400.000 toneladas, um quinto a mais que o exportado um ano atrás.

Com evolução mais moderada, a carne bovina registra embarques médios da ordem de 7.676 toneladas diárias, 4,30% a mais que há um ano.

Mas como julho corrente tem um dia útil a menos, a carne bovina corre o risco de não alcançar o recorde mensal registrado em 2020 de 169.275 toneladas, justamente no mês de julho. O previsto, no momento, é um recuo, porém inferior a 0,50%.

Já as exportações de carne suína registram arrefecimento crescente. Pela média diária, os embarques até agora efetivados permanecem em semiestabilidade, com aumento de apenas 0,21%. E isso, considerado o mês mais curto, sinaliza queda mensal superior a 4% no volume embarcado.

Os eventuais entraves, no entanto, acabam totalmente minimizados com a recuperação de preços das três carnes. Por ora, e em comparação a julho de 2020, o da carne bovina registra aumento de praticamente 32%; o da carne de frango de quase 30% e o da carne suína de mais de 18%.

Os efeitos dessa valorização recaem diretamente sobre a receita cambial que, neste mês, deve registrar um novo recorde e pode superar a casa do US$ 1.8 bilhão, aumentando mais de 35% em comparação a julho de 2020.

 

Fonte: AviSite

Equipe SNA