As exportações de carne suína devem aumentar cerca de 33% até o final do ano de 2020, totalizando um milhão de toneladas, contra as 750.000 toneladas exportadas no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A entidade informou que a Peste Suína Africana (PSA) fez com que a Ásia recorresse ao produto brasileiro.

Sendo assim, a produção brasileira de carne suína também deve aumentar, mas com menos intensidade. A APBA estima que serão produzidas 4.2 milhões de toneladas, contra 3.9 milhões toneladas de 2019, um aumento de cerca de 6,50%.

Mesmo com as exportações ganhando muito mais força do que a produção, o consumo per capita deve manter os 15,3 kg por habitante, mesmo número levantado no ano passado.

Até junho de 2020, as exportações totalizaram cerca de 479.000 toneladas, contra 350.000 toneladas no ano de 2019, o que representa um aumento de 37% nas vendas neste este período.

Em termos de receita, as vendas no primeiro trimestre do ano geraram mais de R$ 1 bilhão, contra um pouco mais de R$ 700 milhões no ano passado, um aumento de mais de 52%.

Dentre os principais destinos da carne suína brasileira, a China se destaca com 49% das compras, ou 231.000 toneladas, seguida por Hong Kong, que adquiriu 20%, ou 93.000 toneladas e Singapura, que comprou 6%, ou 28.000 toneladas do produto nacional.

A China movimentou, neste último ano, 44% do mercado mundial de suínos. Além das aquisições do Brasil, comprou 47% da produção do Canadá, 56% da produção da União Europeia e 36% da produção dos Estados Unidos, segundo informações da ABPA, citando dados do USDA, Eurostat e Statistics Canada.

 

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