As exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 67.900 toneladas, segundo informação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Embora 0,40% abaixo do total embarcado no mesmo período de 2018 (68.200 toneladas), o volume é o maior registrado em 2019.

Em receita, as vendas alcançaram US$ 148 milhões (melhor desempenho dos últimos 23 meses) – resultado 24,10% acima da obtida no mesmo período do ano passado, de US$ 119.2 milhões.

“O preço médio das exportações segue em ascensão. Em janeiro, estava em US$ 1.886,00 por tonelada. Em julho, chegou a US$ 2.179,00 por tonelada, maior patamar registrado nos últimos 12 meses”, disse Francisco Turra, presidente da ABPA.

No acumulado do ano, as exportações de carne suína totalizam 414.500 toneladas, volume 19,62% maior que as 346.500 toneladas embarcadas entre janeiro e julho de 2018. Em receita, o aumento é de 23,50%, com US$ 847.7 milhões obtidos nos sete primeiros meses de 2019, contra US$ 686.5 milhões no mesmo período de 2018.

“O forte desempenho das exportações de carne suína em maio, junho e julho elevaram a média do ano para números próximos das 60.000 toneladas, indicando tendência de crescimento nas exportações do segundo semestre”, afirmou Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.

Destino de 35% das exportações de carne suína do Brasil, a China importou 23.700 toneladas em julho, 34% acima do volume do mesmo período do ano passado. Na América do Sul, os destaques foram o Chile, com 5.400 toneladas importadas no mês (+ 95%) e o Uruguai, com 3.800 toneladas (+18%).

 

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