A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou nesta segunda-feira (21/10) o volume exportado de carne bovina in natura na terceira semana de outubro. A média diária exportada foi de 7.740 toneladas, volume abaixo do esperado pelo mercado que estava estimando a média diária de 8.000 toneladas.

Durante os 14 dias úteis do mês, o volume total embarcado foi de 108.400 toneladas. Segundo levantamento da XP Investimentos, o volume exportado registrou aumento de 43,90% em relação ao do mês anterior e 31% se comparado com o volume embarcado em outubro de 2018.

A Radar Investimentos apontou que houve um ligeiro recuo do ritmo dos embarques de carne bovina na terceira semana de outubro de 2019. Mesmo assim, caso fosse extrapolada a dinâmica até o momento, o consolidado seria um volume recorde mensal. Vale lembrar que estas estimativas devem ter alterações ao longo dos próximos dias.

Exportações brasileiras de carne bovina in natura, em mil toneladas. Por Radar Investimentos

Até o momento, a receita do produto está ao redor de US$ 476.4 milhões, tendo em vista que esse valor na média por dias úteis fica próximo de US$ 34.7 milhões. Em outubro de 2018, a receita foi de US$ 529.3 milhões, com média diária de US$ 24.1 milhões.

As estimativas do mercado indicam que o total embarcado poderá ficar entre 178.300 e 188.760 toneladas. Se essa projeção se confirmar, será o maior volume exportado pelo Brasil em um único mês. A quantidade embarcada registrou aumento de 31,40%, comparada com a do mês anterior. Na comparação anual, a quantidade de carne bovina in natura exportada registrou aumento de 25,3%.

Os preços médios ficaram próximos de US$ 4.396,10 a tonelada, um aumento de 3,50% comparado com o mês de setembro, que registrou um preço médio de US$ 4.246,40 a tonelada. Os valores atuais registraram aumento de 12,90% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A XP investimentos destacou ainda, acompanhando o mercado, que o acumulado do ano, de janeiro a outubro, ficaria em robustas 1.24 milhões de toneladas. É importante ressaltar que os últimos oito anos se encerraram com média de 1.11 milhão de toneladas e, portanto, o volume atual, faltando dois meses para o final do ano, já estaria acima desta média.

 

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