Os custos de produção de frangos de corte medidos pela Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias) da Embrapa subiram 19,8% em 2021, na comparação com 2020, impactados principalmente pelo aumento nos gastos com nutrição.
O custo de nutrição dos frangos de corte teve alta de 15,9% no período. O ICPFrango, índice de custos de produção de frangos de corte medido pela Cias/Embrapa, subiu 1,5% em dezembro ante novembro, para 403,53 pontos.
O quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, chegou a R$ 5,21 em dezembro.
O custo de produção de suínos teve alta de 6,8% em 2021, influenciado principalmente por um aumento de 5,51% nos custos de nutrição. Em dezembro, o ICPSuíno subiu 5,2% para 400,51 pontos.
“O custo total de produção por quilograma de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina voltou ao patamar dos sete reais, o que não acontecia desde agosto (R$ 7,12)”, disse a Cias em nota.
Santa Catarina e Paraná são os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.