Cada vez mais, o consumidor exige alimentos seguros e, além disso, espera que eles sejam socialmente justos e ecologicamente corretos 
A sociedade como um todo, passou a defender o bem estar dos animais, sua saúde, a saúde pública e a preservação ambiental. Esses conceitos se originaram de uma consciência coletiva e não de uma proposta dos órgãos governamentais, e representam mais uma barreira comercial.
 
O produto cresce em valor quando oferecido ao público sob a garantia da marca, que passa a representar a garantia de autenticidade. Quando o consumidor compra pela segunda vez o mesmo produto da mesma marca, espera que nas duas ocasiões os produtos tenham as mesmas características. Essa garantia agrega valor ao produto e o consumidor se dispõe a pagar um percentual a mais pela satisfação obtida.
 
A identificação individual dos animais é a primeira etapa do processo que envolve o rastreamento. Os produtores precisam dele para implementar o gerenciamento, melhorar a qualidade da carne e avaliar a relação custo/benefício dos diferentes manejos. E os governantes precisam da identificação para poder atender à crescente demanda dos consumidores, pela segurança alimentar, para administrar medidas efetivas de apoio ao mercado, para controlar doenças e prevenir fraudes.
 
Empresas comerciais, principalmente as do mercado varejista, querem a identificação para poder oferecer aos seus clientes produtos de qualidade, e de origem conhecida.
 
Essas novas demandas dos consumidores surgiram em função dos problemas causados pela “Doença da Vaca Louca” na Europa.
Conteúdo extraído do livro Rastreabilidade – Pilar da Saúde Pública e Passaporte para a Exportação, editado pela Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária