Dados compilados pelo Ministério da Agricultura junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que apenas a carne de frango completou o primeiro trimestre de 2020 com preços negativos em relação ao mesmo período do ano passado.

Assim, enquanto o preço da carne bovina se valorizou quase 20% e a da carne suína superou os 23%, o da carne de frango retrocedeu quase 3%. Mas esse recuo se limitou ao preço, pois o volume exportado no trimestre aumentou mais de 9% e gerou receita cambial 6,35% maior. De toda forma, o aumento das carnes suína e bovina continua a ser muito mais significativo.

É verdade que, em termos de volume, a carne bovina foi a que registrou o menor aumento: apenas 2% a mais. Porém, a valorização de 19,37% no preço médio garantiu a geração de uma receita cambial 21,78% superior à do primeiro trimestre do ano passado.

Melhor ainda, porém, para a carne suína: o volume exportado foi quase um terço maior. O que, combinado a um preço médio quase um quarto superior, redundou em uma receita cambial perto de dois terços (63,33%) maior que a de um ano atrás.

Ainda assim, a contribuição da carne suína para a receita cambial das carnes exportadas pelo País está abaixo dos 12% do total. A da carne de frango representou 40% e a da carne bovina 45,42%. Juntas, essas três carnes representam cerca de 97,50% da receita cambial total do setor.

 

 

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