Alcançando volume total pouco superior a 1.250 milhão de toneladas, as exportações brasileiras de carne de frango fecharam o primeiro quadrimestre de 2019 com aumento de 0,79% em relação ao mesmo período de 2018.

Mas somente o frango inteiro (com aumento de volume de 1,44%) e a carne de frango salgada (com alta de 45,69%) atuaram nesse aumento. Ou seja: continuaram apresentando redução de volume os cortes de frango (-0,59%) e os industrializados (-7,93%).

É preciso notar, entretanto, que apenas os mesmos dois itens com maior volume registraram perdas no preço médio: o frango inteiro, de 2,62% e a carne salgada de 2,52%.

De toda forma, os aumentos de 0,37% e 7,69% no preço médio dos cortes e dos industrializados não resultaram em crescimento da receita cambial desses itens: junto com o frango inteiro, eles continuaram com receita negativa.

Em outras palavras, só escapou dessa queda a carne de frango salgada que, por contradição (pois esteve na berlinda no decorrer de 2018 e apresentou o maior índice de redução de volume e de receita) foi a única a contribuir para o aumento de 1% na receita cambial do período.

À primeira vista, porém, as perdas de receita ainda registradas pelo frango inteiro, cortes e industrializados devem ser revertidas no curtíssimo prazo. Provavelmente, ainda em maio corrente.

 

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